CUIDADO! A Síndrome do VOA (Vaidade, Orgulho, Arrogância) vai destruir o seu negócio!

Sem comentários 4315 Visualizações0


Arrogância nos Negócios

Ao longo da minha vida de empresário, já vi empresas subirem de forma meteórica, sustentarem por algum tempo uma posição de destaque e inexplicavelmente começarem um processo de declínio até chegarem literalmente à falência.

Por que isso ocorre? Será que a empresa errou na gestão? No marketing? Talvez na inovação? Ou será que os concorrentes chegaram, nivelaram e ultrapassaram deixando-a para trás?

É perfeitamente normal para as empresas que crescem e aparecem se tornarem referência para as outras, exigindo que fiquem cada vez mais atentas com o seu protagonismo e procurem estar sempre um passo à frente da concorrência. Quando isso não ocorre e as decisões equivocadas começam a impactar o caixa e a sobrevivência da empresa, fica a pergunta: Qual é o verdadeiro papel do executivo na responsabilidade dos resultados ruins que chegaram?

Para responder isso temos que pensar que muitas vezes o próprio mercado não sabe o que ocorre na parte de dentro dos portões da empresa. O sucesso imediato e espetacular de alguns negócios trazem nesse pacote, além de uma enorme euforia e felicidade dos gestores, investidores e executivos, uma guerra surda pelo poder “da criação”, ou seja, a assinatura paterna, ou o famoso “o pai da criança”.

Já tomei decisões corajosas na minha vida de empresário, desde ir até o fim em uma ideia que acredito e colher os resultados, até recuar em determinadas situações onde soou o sinal de alerta, juntar os cacos e seguir em frente. Nunca me importei com o que as pessoas, os concorrentes, a comunidade iria pensar de mim, o meu foco sempre esteve fixo na solução ou no desafio do meu negócio, simples assim!

 

A Síndrome do VOA

O problema é que muitos executivos de mercado, de empresas de qualquer tamanho, não pensam exatamente assim. Em algum momento podem adquirir a Síndrome do VOA: Vaidade – Orgulho – Arrogância. Essa síndrome nos executivos (aqueles que detêm posição estratégica e de comando), atua e afeta os resultados da empresa da seguinte forma:

 

Vaidade

Muitos executivos têm sua vaidade exacerbada, são incapazes de reconhecer seus pontos de melhoria e se sustentam por capacidade técnica ou liderança.

Orgulho

Executivos orgulhosos são comuns. Reconhecem sua necessidade de melhoria ou mudança em certos aspectos, mas não conseguem mudar.

Arrogância

É o mal mais comum entre executivos. No geral, quanto mais alta a posição hierárquica, maior o grau de arrogância e incapacidade de ouvir os outros.
Essas características, juntas ou individualmente, podem ser o fiel da balança que levará a empresa para o buraco, simplesmente porque o executivo, na hora em que precisar tomar decisões importantes e duras, terá esses “obstáculos internos” que irão travar qualquer processo de mudança ou reposicionamento do negócio.

 

Alguns Exemplos

Podemos citar inúmeros casos, mas darei exemplos de 3 empresas que foram “quase imortais” no seu tempo e hoje viraram areia no deserto devido à sua supremacia e viseira comportamental dos seus executivos que as impediram de enxergar o futuro imediato:

Xerox Corporation

Xerox

Ícone e sinônimo de fotocópias de papel, imperou por muitos anos e foi cantada em prosa e verso em todo o mundo pela sua excelência. Ela não faliu exatamente, mas vale muito menos do que duas décadas atrás, mesmo sendo uma das companhias que ajudaram a criar várias tecnologias que usamos atualmente – com um dos times mais inovadores de toda a história.

 

 

KODAKKodak

Outra história fantástica de marca super popular, reconhecida, praticamente sinônimo de seu setor e que faliu por falta de inovação, prepotência e arrogância em se achar imbatível e eterna. Na década de 1970, a Kodak chegou a ser dona de 80% da venda das câmeras e de 90% de filmes fotográficos. Faliu em 2012.

 

Blackberry

Mais uma grande empresa que faliu recentemente e que você vai lembrar do que ocorreu. A real inventora do smartphone foi a RIM no começo dos anos 2000. A companhia chegou a ter mais de 50% do mercado de celulares nos Estados Unidos, em 2007. Contudo, naquele mesmo ano, começou a sua derrocada.

O primeiro iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry ignorou as tecnologias que o iPhone estava trazendo, como o touch-screen e julgou que a empresa nunca seria capaz de se tornar o standard corporativo por não conseguir lidar com a segurança a nível de e-mail empresarial. A seguir veio a Apple para dar a paulada final. A empresa hoje tenta se reerguer.


A conclusão que chegamos é que, por menor que seja a empresa, é aconselhável que o gestor ou executivo tenha sempre pessoas capacitadas para ajudá-lo em seus processos de tomadas de decisões.

Nas empresas maiores, os CEOs têm um Conselho de Administração para frear atitudes não condizentes com as práticas organizacionais, mas e nas menores? Neste caso eu sugiro que elas tenham sempre a figura de um Mentor profissional para acompanhar sua trajetória e poder discutir em igualdade de condições as estratégias e as pedras do caminho.

Gostaria de saber um pouco mais sobre o papel de um Mentor para alavancar os seus negócios? Clique aqui. 

Abraços e até a próxima!

Wallace Vieira

 

— Wallace Vieira é empresário experiente e atua com Mentoria aliada à inovação para empresas e empreendedores.

 

 

 

Ebook Gratuito: Quero Empreender e Agora?

Comentários

comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Share This